Traçado da A32 pode ser revisto
2009-12-07
ZULAY COSTA
A Estradas de Portugal recebeu, ontem, manifestantes da Branca a quem admitiu reavaliar o traçado da A32 a nascente da freguesia.População insistiu nos protestos com uma marcha lenta entre Albergaria-a-Velha e Aveiro.
A directora da delegação regional de Aveiro da Estradas de Portugal (EP), Angela Sá, garantiu, ontem, à população da Branca, que "há expectativas de rever o traçado" da auto-estrada 32, projectado para passar a nascente da freguesia da Branca.
Apesar da chuva, largas dezenas de manifestantes voltaram este domingo a fazer-se à estrada, para protestarem contra aquele traçado. Os populares percorreram, em marcha lenta e buzinando, os cerca de 20 quilómetros que separam aquela localidade da cidade de Aveiro. Pararam na Junta de Freguesia da Branca, na Câmara de Albergaria-a-Velha, na delegação de Aveiro da EP e no Governo civil, entregando cartas em que manifestam "disponibilidade para dialogar, mas não cedemos nesta luta, que já leva mais de um ano". "Este trajecto corta a freguesia a meio, destruindo desde achados arqueológicos até pontos de água", explicou Joaquim Santos, da Associação do Ambiente e Património da Branca (AURANCA).
Segundo o responsável, "o presidente da Câmara recebeu-nos e assegurou que dia 17 irá reunir com o Secretário de Estado das Obras Públicas para falar sobre o assunto. A directora da EP em Aveiro também se mostrou sensível à luta, diz que o processo não está fechado, que há expectativas de rever o traçado, reavaliar os documentos e prometeu reencaminhar o nosso pedido aos responsáveis".
Para hoje, ao fim da tarde, está agendada uma reunião entre elementos da AURANCA e a EP para aprofundar os motivos dos protestos da população.
Recorde-se que, no passado mês de Novembro, a AURANCA foi recebida na Assembleia da República, tendo os grupo parlamentares ficado "interessados na nossa causa. Há alguma coisa a mudar e penso que estamos à beira de arranjar uma solução a contento da Branca", diz, esperançado, Joaquim Santos.
O TEXTO FOI RETIRADO DO JORNAL DE NOTICIAS
sábado, 12 de dezembro de 2009
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HINO DA VILA DA BRANCA
A BRANCA É UMA LINDA TERRA
POR TODA A PARTE BELEZA E SERRA
PAISAGEM LINDA E BOA GENTE
QUE SEMPRE VIVE ALEGREMENTE
DE TUDO O QUE HÁ NESTE RECANTO
TÃO BONITINHO QUE É UM ENCANTO
NÓS TEMOS OS NOSSOS CORAÇÕES
CHEIOS DE GRATAS RECORDAÇÕES
A BRANCA É TERRA BEM FORMOSA
MUITO ALEGRE, MUITO AIROSA
ONDE SE VIVE SEMPRE A CANTAR
DE OLHAR PERDIDO NO NOSSO MAR
DE TUDO O QUE HÁ NESTE RECANTO
TÃO BONITINHO QUE É UM ENCANTO
NÓS TEMOS OS NOSSOS CORAÇÕES
CHEIOS DE GRATAS RECORDAÇÕES
POR TODA A PARTE BELEZA E SERRA
PAISAGEM LINDA E BOA GENTE
QUE SEMPRE VIVE ALEGREMENTE
DE TUDO O QUE HÁ NESTE RECANTO
TÃO BONITINHO QUE É UM ENCANTO
NÓS TEMOS OS NOSSOS CORAÇÕES
CHEIOS DE GRATAS RECORDAÇÕES
A BRANCA É TERRA BEM FORMOSA
MUITO ALEGRE, MUITO AIROSA
ONDE SE VIVE SEMPRE A CANTAR
DE OLHAR PERDIDO NO NOSSO MAR
DE TUDO O QUE HÁ NESTE RECANTO
TÃO BONITINHO QUE É UM ENCANTO
NÓS TEMOS OS NOSSOS CORAÇÕES
CHEIOS DE GRATAS RECORDAÇÕES
A32
Deputados à Branca.
Heloísa Apolónia Terça-Feira 29-08-2009 às 16:00 na Junta de Freguesia da Branca.
Francisco Lousã Sabado 05-09-2009 às 17:30 na Junta de Freguesia da Branca
Sabado 19-09-2009 10:00 na Junta de Freguesia da Branca
Paulo Portas Sabado 19-09-2009 às 19:00 na Junta de Freguesia da Branca
Heloísa Apolónia Terça-Feira 29-08-2009 às 16:00 na Junta de Freguesia da Branca.
Francisco Lousã Sabado 05-09-2009 às 17:30 na Junta de Freguesia da Branca
Sabado 19-09-2009 10:00 na Junta de Freguesia da Branca
Paulo Portas Sabado 19-09-2009 às 19:00 na Junta de Freguesia da Branca
MARCHA PELOS DIREITOS DA VILA DA BRANCA
A vila da BRANCA está em luta! Estamos aqui em representação da esmagadora maioria da população da Vila da Branca, e dos 4.247 cidadãos que validaram os fundamentos da nossa reivindicação. Propomo-nos entregar junto do Governo Civil de Aveiro, cópia de Abaixo-Assinado e da Contestação Técnica ao Despacho da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) sobre o traçado a adoptar na Auto-estrada A32/IC2, nomeadamente o que está previsto para a freguesia da Branca, pois consideramos que:
É um traçado com impactes irreversíveis para a paissagem da BRANCA, destruindo-a para sempre.
Tem custos sociais altamente negativos para as populações, nomeadamente para as dos lugares de Fradelos e de Casaldima.
Destrói a estação arqueológica do Monte S. Julião com grande valor histórico.
Corta a meio a zona industrial de Albergaria-a-Velha, uma das mais importantes da região de Aveiro, criando um efeito tampão ao seu crescimento para Norte.
Destrói os recursos hídricos da encosta central da BRANCA que é a base de apoio de regadio à agricultura da zona baixa da BRANCA.
Torna a zona baixa central da BRANCA, comletamente vulnerável ao risco de contaminação por eventual acidente na via, de derrame de produtos tóxicos e perigosos.
É a solução economicamente mais dispendiosa em termos de custos de investimento, sem nenhum ganho ambiental de contrapartida, antes pelo contrário.
Por isso propõem-se:
A bem da qualidade de vida da população da BRANCA, da salvaguarda do seu património paisagístico, histórico e arqueológico, que o Estudo de Impacte Ambiental seja realizado e alterado, optando pelo traçado base (solução 1) a poente do IC2.
Que após a adopção da solução base (solução 1) sejam minorados os seus impactes negativos, com vista à salvaguarda das populações que pontualmente são atingidas com a implantação da auto-estrada A32.
É um traçado com impactes irreversíveis para a paissagem da BRANCA, destruindo-a para sempre.
Tem custos sociais altamente negativos para as populações, nomeadamente para as dos lugares de Fradelos e de Casaldima.
Destrói a estação arqueológica do Monte S. Julião com grande valor histórico.
Corta a meio a zona industrial de Albergaria-a-Velha, uma das mais importantes da região de Aveiro, criando um efeito tampão ao seu crescimento para Norte.
Destrói os recursos hídricos da encosta central da BRANCA que é a base de apoio de regadio à agricultura da zona baixa da BRANCA.
Torna a zona baixa central da BRANCA, comletamente vulnerável ao risco de contaminação por eventual acidente na via, de derrame de produtos tóxicos e perigosos.
É a solução economicamente mais dispendiosa em termos de custos de investimento, sem nenhum ganho ambiental de contrapartida, antes pelo contrário.
Por isso propõem-se:
A bem da qualidade de vida da população da BRANCA, da salvaguarda do seu património paisagístico, histórico e arqueológico, que o Estudo de Impacte Ambiental seja realizado e alterado, optando pelo traçado base (solução 1) a poente do IC2.
Que após a adopção da solução base (solução 1) sejam minorados os seus impactes negativos, com vista à salvaguarda das populações que pontualmente são atingidas com a implantação da auto-estrada A32.